Partida de: Lisboa, Faro, Porto
Destinos Visitados: Grécia - Atenas, Korinthos, Nafplio, Tolo, Archea Olímpia, Delfos, Kalabaka
Explore o berço da Grécia Clássica numa viagem inesquecível pelos locais mais emblemáticos do país helénico. Detentora de um património rico, a Grécia conta com locais valiosos que merecem ser profundamente descobertos. Explore de automóvel um país repleto de tesouros arqueológicos, rodeados de mitos e lendas, e onde a modernidade convive todos os dias com a história mais incrível. A "Rota pelo Peloponeso e Meteora" parte da capital Atenas, uma cidade repleta de história e onde as ruínas da Acrópole são as grandes protagonistas, mas não são as únicas. Perca-se nas suas encantadoras ruas e bairros pitorescos, tenha contacto com a amabilidade dos seus habitantes e com a sua saborosa gastronomia. Esta Rota apaixonante, que se inicia em Atenas, levá-lo-á a viajar pelas principais cidades da Grécia Clássica. As primeiras encontram-se na península do Peloponeso, uma área com florestas, praias e cidades míticas como Olímpia, Delfos, Micenas e Epidauro. Para lá chegar, terá de passar pelo Canal de Corinto, uma obra de engenharia que une o Mar Egeu e o Mar Jónico e que é atravessado por mais de 10 000 barcos anualmente. Pise o recinto onde participaram os atletas dos primeiros Jogos Olímpicos, em Olímpia. Sinta-se como São Paulo a pregar desde o púlpito de Corinto, uma estratégica cidade que foi fonte de eternas disputas, pois era a partir daqui que se regulava o tráfego entre África e o Peloponeso. Visite Nauplia, a antiga capital da Grécia e conhecida como "a cidade dos quatro valentes", de onde se protegiam dos ataques inimigos. Em Micenas, a cidade fundada por Perseus e de onde eram originários os protagonistas da Ilíada de Homero, encontrará, no meio das suas ruínas, aquele que se acredita ser o túmulo de Agamémnon escavado nas rochas. E quando chegar a Epidauro, faltar-lhe-ão palavras para descrever a magnífica acústica do seu antigo teatro, um dos mais bem preservados do mundo e onde se diz conseguir-se ouvir o barulho de uma moeda a cair no palco desde a última fila (e aí cabem 15 000 pessoas). Descubra a origem das pitonisas e do famoso oráculo de Delfos. Contudo, se quiser escolher a protagonista desta viagem, escolha Meteora. Neste local, irá encontrar alguns magníficos mosteiros construídos sobre rochedos altos e de acesso impossível nos tempos ancestrais, exceto com a ajuda de cordas e roldanas. Uma obra arquitetónica que o deixará perplexo e o levará a um local de recolha e meditação único no mundo. E para terminar em beleza, desfrute de uma banho relaxante nas águas cristalinas da praia de Tolo. Uma viagem inesquecível, onde a cultura, a natureza e a história da humanidade andam de mãos dadas.
Dia 1: Portugal - Atenas
Saída do voo da cidade de origem até Atenas e recolha do automóvel de aluguer. Aqui começa a sua aventura em solo grego! Dependendo da hora a que chegar, organize o seu horário de forma a visitar alguns dos locais mais emblemáticos da capita da Grécia. Tenha em conta que aproveitaremos para visitar a cidade de Atenas e os seus arredores amanhã. Bem-vindo ao berço da civilização! Quando visitar a cidade vai ter a sensação de que está a ler um livro de história, pois cada recanto tem séculos de existência. Desde já avisámo-lo de que deverá ser paciente, pois na maioria dos monumentos é normal haver filas. Uma das opções será adquirir os bilhetes previamente ou comprar os pacotes de bilhetes de vários monumentos, que são vendidos em conjunto. Outra opção será adiar a visita para o dia seguinte, às 8 horas da manhã. Desta forma, conseguirá otimizar o seu tempo e evitará filas. Começamos a visita a descobrir a sua incrível Acrópole, um dos monumentos históricos mais importantes do mundo. Declarada Património da Humanidade pela UNESCO, foi nomeada como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo. Olhar para cima e descobrir a sua imponência é algo impressionante. Este monumento foi construído durante o século V a.C. e acolhe alguns dos monumentos mais famosos de Atenas, como o Erecteion, os Propíleos e o Templo de Atena Niké, entre outros. O mais importante de todos é o Pártenon, o grande símbolo de Atenas e de toda a Grécia. É um edifício que domina o topo da Acrópole há mais de 2500 anos e é uma obra-prima da arquitetura clássica. Este templo, de estilo dórico e jónico, foi dedicado à deusa Atena, a protetora da cidade. Passeie calmamente por esta colina e deixe-se levar pela sua imaginação em cada arcada, em cada coluna e em cada templo. Consegue imaginar como era a vida neste local antes de se tornar em ruínas? Será certamente desta forma que ficará com uma imagem mais real do que elas significam. Poderá seguir nessa linha ao chegar à Ágora Antiga, situada ao lado da Acrópole e que era o local comercial, político, religioso e social da cidade. Este era o local onde eram votadas as leis, realizados julgamentos, vendidos produtos de artesanato, etc. Foi aqui que nasceu a democracia, sendo também o local onde caminharam filósofos famosos como Sócrates ou Platão. Aqui encontra-se igualmente o Museu da Acrópole que é o mais importante do país e onde poderá observar as verdadeiras cariátides da Acrópole, colunas esculpidas com formas femininas. Para saborear os pratos típicos da gastronomia grega, recomendamos-lhe o bairro de Plaka, conhecido como "o bairro dos deuses" devido à sua proximidade com a área arqueológica. É o bairro mais antigo e animado da cidade. A partir deste local, poderá tirar uma das fotografias mais típicas de Atenas, com a Acrópole em fundo, pois encontra-se na parte baixa da sua colina. Os restaurantes estão normalmente abertos até tarde. Por isso, pode chegar a qualquer hora para provar um dos pratos mais famosos da Grécia: a moussaka, uma espécie de lasanha com carne picada, beringela e tomate. Alojamento em Atenas.
Dia 2: Atenas
Recarregue energias através de um magnífico e completo pequeno-almoço grego, com cereais, frutos secos, tostas e iogurte tradicional, pois hoje terá de aproveitar o dia para ver o melhor da cidade. Recomendamos que comece a visita no Teatro de Dionísio, que foi o maior teatro da Grécia Antiga. Hoje poderá contemplar alguns degraus no meio de uma colina verde aos pés da Acrópole, que recordam parte do seu antigo esplendor. Imagine as grandes tragédias representadas neste anfiteatro, como as obras de Sófocles, Eurípides e Ésquilo. Muito próximas daqui encontram-se a Ágora Romana e a Torre dos Ventos, que era utilizada como relógio público solar e hidráulico. Assim como a Biblioteca de Adriano, conhecida como a "biblioteca das cem colunas". Esta biblioteca foi mandada construir pelo Imperador Adriano, que cedeu à mesma a sua grande coleção de livros. Ele acreditava que, desta forma, ganharia o respeito dos atenienses. Atualmente é onde repousam os seus restos mortais e terá de puxar pela imaginação para imaginar a sua construção em 142 d.C. Caso ainda tenha tempo, poderá visitar o Museu Arqueológico de Atenas. Poderá encontrar aqui a maior coleção de esculturas gregas clássicas, bem como muitas antiguidades encontradas em escavações, como a máscara de Agamémnon. Por entre tanta história, recomendamos que passeie pelas ruas da capital grega, sobretudo pelo bairro de Monastiraki, onde é impossível perder o seu evento característico, o Flea Market. Este mercado está repleto de vendedores, tanto no interior do bairro como nas suas ruas circundantes. É o melhor lugar para comprar frutos secos, queijo e pão, caso queira fazer um lanche durante o dia. Em seguida, poderá ir em direção ao Jardim Nacional de Atenas. Um pouco antes, chegará à Praça Syntagma e ao Parlamento. Aos seus pés encontrará o Monumento ao Soldado Desconhecido. É aqui que se celebra, diariamente e sempre com pontualidade, o popular render da guarda. Esta é a melhor forma de ver os soldados da guarda presidencial grega a desfilarem com o seu traje tradicional. Estes guardas, conhecidos como "evzones", são os responsáveis por guardar o túmulo do soldado desconhecido. É possível tirar uma fotografia com um destes guardas por detrás do Parlamento, na rua Irodou Attikou. Ali, existe sempre algum guarda que estará disposto a fazer parte das recordações da sua viagem. Em seguida, poderá dirigir-se ao Templo de Zeus Olímpico e ao antigo Estádio Olímpico Panatenaico. Caso ainda não saiba, este foi o estádio escolhido para realizar um dos primeiros Jogos Olímpicos da história. Deixando para trás as ruínas, dedicaremos o dia a conhecer a ancestral gastronomia grega. É o dia ideal para desfrutar de um gyros, um pão pita com carne assada, tomate, cebola e molho. É fácil de encontrar, pois é vendido nos restaurantes e nas barraquinhas de comida take-away. Entre as suas sobremesas tradicionais, é obrigatório experimentar o bougatsa, uma sobremesa que leva carne picada, natas e queijo, e os diples, pastéis feitos com mel, frutos secos e canela. E Atenas representa isto mesmo, desfrutar das suas saladas e queijos, misturar-se com os seus amáveis habitantes, saborear o seu ambiente mediterrâneo e passear pelas suas ruas típicas, sempre cheias de vida. Se lhe apetecer fazer compras, então dê um passeio pelas ruas Ermou, Stadiou e Panepistimiou. Gostaria de terminar o dia a assistir ao melhor pôr-do-sol de Atenas? Basta subir ao monte Licabeto e sentar-se a contemplar o pôr-do-sol em frente à capela de São Jorge. Poderá ver, a partir daqui, a forma como o sol desaparece entre as montanhas. (Nota. Se viajar durante o verão e quiser fugir um pouco do calor da cidade ou se viajar no inverno e lhe apetecer ver o mar, então aconselhámo-lo a realizar um passeio até a um local mágico, o templo de Poseidon no cabo Sunion. Alojamento em Atenas.
Dia 3: Atenas - Peloponeso (Corinto - Nauplia - Tolo)
Deixando Atenas para trás, começaremos a viagem rumo ao Peloponeso, uma península do sul da Grécia repleta de florestas, montanhas, praias e cidades históricas como Micenas, Epidauro ou Corinto. A primeira coisa que faremos é conduzir durante uma hora em direção a oeste. Prepare-se para atravessar o famoso Canal de Corinto! Vale a pena parar e tirar uma fotografia a este canal que une o Mar Egeu e o Mar Jónico e que é atravessado, anualmente, por mais de 10 000 barcos. Uma obra de engenharia que separa a península do Peloponeso e o continente europeu, cuja construção evitou que os barcos fizessem um desvio de mais de 400 km, uma vez que teriam de contornar esta península. Esta ideia de criar um canal para reduzir o tempo de viagem e o consumo de combustível surgiu no século VII a.C. pela mão do imperador romano Nero, contudo não foi posta em prática até ao século XIX. A nossa paragem seguinte será em Corinto, um local estratégico que foi foco de disputas entre os grandes impérios da antiguidade. De facto, estas disputas têm lógica, pois era a partir daqui que se efetuava o controlo do tráfego entre África e o Peloponeso, assim como entre os dois mares anteriormente citados. Caso pretenda conhecer o que resta do seu esplendor histórico, terá de se afastar cerca de 6 km da cidade atual de Corinto. (Nota. Poderá estacionar de frente para a entrada da área arqueológica. Caso não encontre estacionamento aqui, existe outro parque gratuito a cerca de 400 metros). No interior desta área arqueológica, poderá observar as sete colunas do templo de Apolo, construído no ano de 550 a.C. e que permanecem ainda de pé, a fonte de Pirene e as ruínas da ágora e do mercado romano. No centro, irá descobrir uma plataforma construída em mármore azul e branco e que era conhecida como bema. Esta plataforma era uma espécie de tribunal, pois eram aqui proferidas muitas sentenças. Para além disso, conta-se que foi neste púlpito que São Paulo se dirigiu aos coríntios. Certamente que já terá ouvido falar das famosas epístolas aos coríntios escritas por este santo, que viveu nesta cidade durante dois anos. Caso pretenda seguir os seus passos, também poderá visitar o porto de Kenchreai, local onde o santo terá desembarcado. Não poderá perder igualmente o Acrocorinto, a acrópole da antiga cidade. Esta acrópole encontra-se no alto de uma montanha e estava rodeada de muralhas, pois era utilizada na época como fortaleza e como centro religioso. Este era o local onde se fazia o culto à deusa Afrodite. Contudo, converteu-se igualmente na última linha de defesa do sul da Grécia. Demore o tempo que desejar, desfrute do passeio e, sobretudo, das vistas a partir do topo. Levará, sem dúvida, uma bela fotografia para casa. Continuaremos a viagem de automóvel durante cerca de 50 minutos, até chegarmos a Nafplio, em Nauplia, a antiga capital do país entre 1829 e 1834. Esta cidade é conhecida como "a cidade dos quatro fortes". Este nome deriva do facto de ser possível ver quatro construções criadas para defender a cidade dos ataques. Recomendamos-lhe uma visita ao Forte de Palamidi, construído sobre um gigantesco penhasco com 220 metros de altura, pois terá umas vistas fabulosas sobre a cidade a partir daqui. Aconselhámo-lo a subir até ao forte de automóvel, caso pretenda evitar as mais de 900 escadas que dão acesso ao topo. Contudo, existem igualmente fortalezas junto ao mar. Falamos da fortificação de Bourtzi, situada numa ilhota a 300 metros da costa, tendo sido construída pelos venezianos para controlarem a zona marítima e defenderem-se dos ataques dos turcos. É possível visitá-la. No entanto, para isso, terá de comprar um dos bilhetes de barco que o levarão até ao local. Relativamente à parte mais antiga da cidade, é importante saber que a mesma é apenas pedonal. Nesse caso, terá de deixar o carro nos parques de estacionamento existentes e caminhar até chegar a esta zona. Enquanto caminha, irá observar as belas ruas com casas do estilo veneziano e com plantas e flores colocadas entre as típicas tabernas gregas. Nestas últimas, poderá provar o saboroso peixe seco. E para fazer a digestão, nada melhor do que um copo de ouzo, uma bebida típica com sabor a anis. A 15 minutos daqui, encontra-se a cidade costeira de Tolo, que é famosa pela sua praia de areia dourada com águas cristalinas e pelo seu ambiente turístico. Nada melhor do que um mergulho antes de terminar o dia e do que desfrutar de belas vistas sobre a baía e sobre a ilha em frente. Alojamento em Tolo.
Dia 4: Peloponeso (Toló - Micenas - Epidauro - Tolo)
Durante o dia de hoje continuaremos a explorar o Peloponeso. A meia hora do norte e situada a sul do golfo de Argos encontra-se Micenas. Segundo a mitologia, esta cidade foi fundada por Perseu, filho de Zeus e Danae. Esta cidade era tão importante na Grécia Antiga, que deu nome ao período Micénico, o período predominante no país no segundo milénio antes de Cristo. É igualmente a cidade dos aqueus, povo que era o protagonista da famosa obra de Homero, "A Ilíada". Durante séculos esta cidadela lendária foi uma fonte inesgotável de descobertas. Entre os seus monumentos mais importantes encontra-se a Acrópole, um recinto de muralhas tão impressionante que, segundo a mitologia grega, as suas pedras teriam sido movidas por ciclopes. Ficará atónito só de entrar pela famosa Porta dos Leões, cujas figuras com 3 metros de altura formam a escultura mais antiga da Europa e datam de 1250 a.C. Também é imprescindível que visite os vários túmulos reais, como o tesouro de Atreu, um túmulo circular ao qual é possível aceder através de um corredor de pedra escavado na colina. Segundo alguns arqueólogos que o estudaram, acredita-se que este poderia ser o mesmo o túmulo de Agamémnon. Muitos dos objetos recuperados durante as escavações deste local arqueológico encontram-se expostos no museu adjacente. Assim que tiver tempo, poderá sempre visitá-lo. Caso contrário, aconselhamos que siga em direção a Epidauro, que fica a uma hora de automóvel. Se existe um teatro no mundo de visita obrigatória devido à sua grandeza, esse é o teatro de Epidauro. Trata-se de um dos grandes tesouros arqueológicos da época clássica grega. Ver as suas bancadas, com capacidade para 15 000 pessoas, rodeadas pela natureza, irá deixá-lo sem palavras. De facto, até mesmo os especialistas em som ficam sem elas quando testam a espetacular acústica do teatro durante alguma peça ou concerto. Deve-se ao facto de ter sido utilizada a proporção áurea na sua construção. Diz-se mesmo que é possível escutar qualquer pessoa do público a sussurrar a partir da última fila. Se não acreditar, poderá fazer o teste ao visitá-lo. Contudo, este teatro colossal não é o único que encontraremos em Epidauro, pois faz parte de um conjunto arqueológico maior e conhecido como o Santuário de Asclépios, declarado Património Mundial pela Unesco. Este santuário começou por ser um conjunto de templos dedicados ao deus da medicina e acabou por se transformar numa espécie de hospital. Após a visita, dê uma escapadinha rápida até à pequena povoação em frente ao mar e ao lado das ruínas, coma algo e tome um maravilhoso banho. Após o banho, volte à rota e regresse a Tolo para pernoitar. Alojamento em Tolo.
Dia 5: Peloponeso (Tolo - Olimpia e arredores)
Hoje, o nosso trajeto começa em direção a Olimpia, que se encontra a 3 horas de viagem a oeste de Tolo. Certamente que o nome lhe soa familiar. É normal, já que foi nesta cidade que foram realizados os primeiros Jogos Olímpicos há cerca de 3000 anos. Atualmente, ainda é símbolo de fraternidade entre os países de todo o mundo. Se é daqueles que não perde pitada sobre a história da Grécia, então este local é de visita obrigatória. Ainda é possível observar o estádio, com uma pista de 192 metros de comprimento, onde foi realizada a primeira competição. Atualmente ainda se acende a tocha olímpica de quatro em quatro anos, como antigamente. Os primeiros Jogos Olímpicos foram dedicados a Zeus. Por esta razão, o Templo de Zeus se encontra situado ao lado, juntamente com a sua estátua, uma das Sete Maravilhas do mundo antigo. Poderá igualmente ver parte do atelier do escultor Fidias e o templo de Hera. Imagine os primeiros atletas olímpicos a prepararem-se para disputar a competição perante mais de quarenta mil pessoas. Não parta sem tirar primeiro uma fotografia na linha de partida. Se quiser mesmo compreender qual foi o significado de Olimpia, então o melhor será visitar o Museu Arqueológico da cidade. Aqui, poderá ver algumas das obras mais importantes da arte clássica. Graças ao seu automóvel de aluguer, poderá explorar todas as zonas circundantes de Olimpia sem pressas e ao seu ritmo. Ao volante, aguardam-no terras férteis, vales e montes salpicados de vinhas, lagos repletos de juncos e ovelhas a pastar junto deles. Uma paisagem rural inesquecível. Se quiser comer algo, passe pela avenida principal da cidade. Aqui, encontrará todo o tipo de restaurantes, onde poderá continuar a saborear novos pratos da gastronomia grega. Este é o momento de experimentar os keftedes (bolas de alho francês, grão-de-bico e tomate) e o polvo ou as lulas grelhadas. Alojamento em Olimpia.
Dia 6: Olimpia - Delfos
Prepare-se para se despedir do Peloponeso. Deixaremos a península olímpica durante o dia de hoje para entrarmos novamente na Grécia continental. O destino da Rota de hoje será um dos mais belos e mágicos da viagem: Delfos. Ao contemplar o seu apelativo encanto, certamente que concordará com os antigos gregos que afirmavam que aqui se situava o centro do mundo. À magia que este fantástico lugar irradia deve-se acrescentar o mérito sobre a magnífica reconstrução que nele foi efetuada. De Olimpia a Delfos são 250 km, que demorarão cerca de 3 horas e meia a serem percorridos nas estradas E55 e E65. O percurso é agradável e é, na sua maioria, pela costa, o que permite desfrutar da paisagem. Este será um dos dias mais interessantes de toda a Rota. Por isso, prepare-se para o que aí vem. A primeira dica será a utilização de calçado confortável, visto que Delfos se encontra junto a uma montanha, sendo que o percurso pela sua área arqueológica possui algumas partes mais íngremes. Uma vez em Delfos, poderá adquirir um mapa ou contratar um guia que fale o seu idioma. A cidade possui lugares únicos, como o Templo de Apolo, que albergava o famoso Oráculo de Delfos no seu interior. É a origem das Pitonisas, que, no seu apogeu, reunia dezenas de sacerdotisas que adivinham - ou que pelo menos tentavam adivinhar - o futuro. Uma presença imponente é a do Teatro, muito bem conservado, que oferece vistas magníficas e possui uma capacidade para cerca de 5000 pessoas, tal como o Estádio, que chegou a ter 7000 pessoas a assistir a eventos desportivos. A visita à área arqueológica poderá demorar um dia. Por isso, aconselhamos que selecione tudo o que deseja ver e que guarde algum tempo para conhecer a parte natural de Delfos. Não é a parte mais turística da região, mas é muito interessante. Aqui se destaca, sobretudo, a parte montanhosa de Agioi Pantes, que é acessível por estrada e que oferece uma vista panorâmica de cidades litorais como Itea e Galaxidi. Estas são duas localidades a que poderá aceder facilmente com o seu automóvel de aluguer, já que se situam na mesma baía. Saboreie a deliciosa gastronomia grega, sentado numa das suas esplanadas em frente ao mar. E não se esqueça de definir um lembrete, pois é obrigatório desfrutar de um dos bares panorâmicos de Delfos ao pôr-do-sol. Alojamento em Delfos.
Dia 7: Delfos - Meteora - Kalambaka
Nesta manhã, deixaremos Delfos rumo ao norte do país. Teremos 3 horas e meia de viagem pela frente, até chegarmos a Kalambaka, a porta de entrada na região de Meteora. Esta cidade é conhecida pelas duas dezenas de mosteiros medievais que foram construídos numa curiosa e elevada formação rochosa que protege a cidade. Ao olhar para eles, até parecem flutuar nas nuvens! Uma imagem que, só de olhar, o deixará de boca aberta, pois é difícil imaginar como terá sido possível a construção desta obra arquitetónica naquele local e naquela época. Tal construção seria ainda mais impossível, já que sabemos que apenas se poderia aceder a esta zona através de andaimes, escadas ou com um sistema de cordas e roldanas. Um lugar único ao olhar do turista, como se fosse um sonho isolado do mundo. Algo considerado normal, se tivermos em conta que foram construídos para se protegerem dos ataques turcos. Obviamente que é um lugar de recolhimento e de meditação. Ainda antes do século X a.C., já viviam aqui eremitas nas cavidades das rochas, onde criaram pequenas salas de oração para rezarem. Talvez seja por isso que esta montanha é considerada uma pequena cidade-mosteiro desde há séculos. Destes, apenas treze mosteiros ainda permanecem de pé, sendo apenas possível visitar seis. No seu conjunto, combinam a beleza natural e a espiritualidade de forma sublime, fazendo igualmente parte da lista de Património da Humanidade da Unesco. O maior de todos os mosteiros é o Grande Meteoro ou Mosteiro da Transfiguração. O seu interior é decorado com frescos, tapeçarias e gravuras, albergando um pequeno museu repleto de manuscritos antigos, livros e objetos de arte sacra. É igualmente o mosteiro mais alto, já que se encontra a 415 metros de altura. Para aceder a ele, é necessário atravessar um túnel escavado nas rochas! Para se chegar ao Mosteiro de Agia Triada ou da Santíssima Trindade (séc. XIV), é preciso subir cerca de 140 escadas igualmente escavadas nas rochas. Para isso é necessário estar em forma. Contudo, irá sentir-se privilegiado, pois terá vistas únicas sobre Tessália, no meio da imensidão do horizonte. No seu interior encontram-se mais monumentos, como o mosteiro de Agios Stefanos ou Santo Estevão. Trata-se de um centro religioso de mulheres, onde é cultivada a música bizantina e a pintura hagiográfica, que reflete a história da vida dos santos. A partir do mosteiro de Roussanou terá acesso a umas vistas fabulosas sobre o vale e sobre os outros mosteiros, tal como acontece a partir do miradouro de Psaropetra. Uma paisagem repleta de penhascos majestosos, que valem a pena admirar devido à sua grande beleza. A forma mais interessante de chegar ao mosteiro é a pé, pois será apenas desta forma que passará pela pitoresca povoação de Kastrani e desfrutará das paisagens dos caminhos e das escadas esculpidas nas rochas. Deverá estar preparado e levar bastantes mantimentos, caso decida optar por este percurso, pois o percurso possui subidas e descidas íngremes antes de chegar ao destino final. (Nota. Se preferir chegar à zona dos mosteiros de forma mais confortável, então é possível fazer o percurso de carro, já que todos os mosteiros estão ligados à estrada. Apenas terá de ter em consideração que vai passar muitas horas a visitá-los e que, para além disso, cada mosteiro encerra num dia da semana diferente. Desta forma, não poderá ver o interior de todos de uma só vez. Consulte os horários antes de iniciar o itinerário. A roupa que leva também é muito importante. Tanto as mulheres como os homens deverão tapar os ombros e as pernas). Quando terminar esta visita maravilhosa e vibrante, poderá descer até Kalambaka para jantar e descansar. Alojamento em Kalambaka.
Dia 8: Kalambaka - Atenas
Caso não tenha visto todos os mosteiros ontem, então hoje é o dia ideal para o fazer antes de regressar à capital grega. A viagem de carro entre Kalambaka e Atenas é fascinante. Se viajar no inverno, irá ver, provavelmente, os topos das montanhas do norte com bastante neve e as florestas verdes e frondosas irão acompanhá-lo durante o percurso. Planeie bem os horários para este dia, pois só a viagem até Atenas irá demorar cerca de 4 horas. De volta à capital, poderá dedicar o resto do dia a visitar os locais que considerar imprescindíveis, como a Academia de Platão ou o Parque de Nea Filadelfia. Poderá igualmente subir até ao bairro de Kolonaki e visitar dois museus interessantes, o Museu Benaki e o Museu Bizantino. Um dos nossos bairros favoritos é o de Anafiótica. Passear por este bairro é como passear por uma típica ilha grega, com as suas casinhas brancas repletas de plantas. Já no bairro de Exarchia, os protagonistas são os jovens e a arte de rua. É o local onde vivem os estudantes atenienses e é uma zona boémia, onde cada grafíti é arte urbana pura. Em seguida, poderá subir a colina de Filopappos. Este é o local com uma das melhores vistas para a Acrópole e para toda a cidade. Certamente que já as terá visto em inúmeros postais da Grécia, tendo chegado a sua hora de as contemplar ao vivo. À noite, dê um passeio por Gazi, o bairro mais animado de Atenas. Aqui, irá encontrar bares, restaurantes e discotecas, onde a diversão é garantida. Alojamento em Atenas.
Dia 9: Atenas - Portugal
Comparência no aeroporto com antecedência suficiente para devolver o carro de aluguer e apanhar o avião que vai levar-nos de regresso à cidade de origem. Chegada. Fim da viagem e dos nossos serviços.
Serviços incluídos na viagem
Serviços NÃO incluídos
Notas importantes
- Os quartos triplos em Europa são geralmente quartos com duas camas individuais ou uma de casal, nos quais se instala uma cama extra para a terceira pessoa, com os inconvenientes que isso implica, por essa razão, desaconselhamos o seu uso na medida do possível.
- As excursões e visitas sugeridas para cada dia são indicativas, podendo o turista personalizar a viagem de acordo com o seu programa, gostos e necessidades.
- O cartão de crédito é considerado uma garantia, pelo que, por vezes, o seu uso é imprescindível para se registar nos hotéis.
- Normalmente os hotéis dispõem de berços para bebés. Caso contrário, terão de dividir cama com um adulto.